
Sabia que o Observatório Português dos Sistemas de Saúde no seu Relatório de Primavera 2016 retrata que:
“Os mais pobres são os mais doentes e os mais doentes são os mais pobres. Um ancestral e inquebrável ciclo de pobreza e doença a que urge pôr fim”;
“Com a crise que afetou Portugal nos últimos seis anos (…) as desigualdades em saúde são agora uma “preocupação acrescida”. Aqueles que têm menores níveis de escolaridade, baixos rendimentos ou são idosos são aqueles em que os riscos de adoecer “aumentam”;
(…) ”Se durante anos o Serviço Nacional de Saúde, apesar das suas fragilidades sempre latentes, foi cumprindo os seus objetivos, os tempos de crise fragilizaram-no e ameaçaram-no. Mas garantem que o SNS, ‘apesar dos seus grandes e demonstrados benefícios para a saúde da população, e do seu carácter universal e tendencialmente gratuito, não é suficiente para combater as desigualdades em saúde”;
É tendo em consideração estudos como estes que a ACA tem apostado no caminho da inovação social dentro da saúde primária. Tal tem sido feito de forma a colmatar a dificuldade no acesso facilitado aos cuidados de saúde e poder dar uma resposta complementar ao SNS e não de todo substitutiva. O grande exemplo neste âmbito é o projeto Quiosque da Saúde.